Luto

Posso dizer que cresci assistindo The OC?  Bem, acho que sim.  A série foi no ar em 5 de agosto de 2003, e é claro que eu no auge dos meus 11 anos ainda não tinha as manhas de baixar séries pela internet, então eu acompanhava pelo SBT, quando passava. Acho que via um pouco pela Warner também, mas era sagrado todo domingo de manhã acompanhar meu querido Seth Cohen. Claro que o amor platônico foi sendo criado quando fui crescendo né gente.
Acontece QUE eu nunca assisti a última temporada. Não sei porque, mas eu sempre adiei. Todo mundo falava que era ruim e blábláblá, e eu não via muito sentido uma temporada sem a Marissa! (confesso que nem senti falta)
E o fim.. bem, foi ontem. Revi a série inteira em 2010 e a última temporada assisti agora nessas “férias”. Vocês podem sentir a minha depressão? A série acabou em 2007 e só dia 12 de janeiro de 2010 eu vi o final. E todo mundo falava “nossa, não acredito que você não vou o final até hoje” poisé. Não tinha visto.. e, sei lá. Terminar de ver uma série e ter certeza de que ela não vai voltar mais, é muita tristeza no coração.
Sem comparações, foi minha série preferida. Conseguiu juntar tudo com equilíbrio e na medida certa. E nem foi só por causa do Seth Cohen que eu assisti. Mas foi um grande motivo, né? Adam Brody, esse lindo, conseguiu fazer papel de um personagem que se tornou minha maior paixão platônica televisiva ever. Nerd, geek, viciado em quadrinhos, desenhava super bem, tinha um humor incomparável e, bem, é lindo.
“Amor perfeito é amor platônico” e não, nenhum filósofo famoso disse isso. Foi a Pitty mesmo..


Chorei, ri, sonhei, grilei, tudo com The OC. E se preciso te convencer a assistir, vou tentar:
Seth Cohen – é a melhor representação de nerds na televisão. E se você, querida leitora, for apaixonada por nerds assim como eu sou, o Seth é um prato cheio.
Histórias originais – não é lero lero de série fútil que nem Gossip Girl (não joguem pedras em mim, eu também assisto Gossip Girl). Tem coisas realmente originais e muita coisa que não esperava nunca ver em uma série. Originalidade, é essa a palavra.
Trilha sonora – uma série que leva Death Cab For Cutie pra tocar em um episódio tem como ser ruim? Fala sério! E tipo, os 6 cds gravados com as músicas dos episódios são trilha sonora pra vida inteira! E pra qualquer momento as músicas são bem vindas.
São as 3 coisas que mais sou apaixonada em The OC. Tenho um ótimo poder persuasivo mas se eu for falar tudo que sou apaixonada na série, esse post vai ficar enorme. Só queria compartilhar mesmo esse amor pelo seriado e a dor por ter terminado de assistir tudo. :(