Eu estava há umas boas semanas procurando uma bolsa de tamanho médio e cor neutra que eu pudesse usar com quase todas as minhas roupas. E não sei se é assim com vocês, mas eu só acho uma coisa quando eu desisto de procurar ou quando não estou com intenção de comprar. E essa bolsinha linda da Renner foi assim. Fui no shopping com uma amiga apenas pra acompanhá-la e acabei comprando mais do que ela, rs. Eu já estava no caixa pra pagar a minha compra quando ela viu essa bolsa e me mostrou. Fiquei apaixonada!

A bolsa cabe tudo o que eu preciso, em diferentes ocasiões. Cabe minha bíblia e outras coisinhas pra quando for pra igreja, cabe o livro que estou lendo atualmente, enfim, tudo de essencial pro meu dia a dia cabe na bolsa. A única desvantagem é que ela não tem uma divisão interna e isso me incomoda um pouco. As coisas ficam muito soltas e quase sempre passo bons minutos procurando a chave do carro. Ah, e ela tem uma alça transversal que eu acho excelente porque gosto de andar com mãos livres, independente de onde eu esteja.








Hoje o post é muito especial! Completei ontem 500 dias de namoro com esse lindo, o Arthur. Aproveitando a oportunidade, fiquei com vontade de contar um pouquinho sobre o meu testemunho.

Eu nasci num lar cristão e desde que me entendo por gente eu frequento igreja evangélica. Em Belo Horizonte eu frequentava a Getsêmani, e hoje em Uberlândia frequento a Igreja Cristã Ramo Frutífero. Ou seja, muitos dos meus princípios eu fui criando ao longo desses anos, pelo que fui ouvindo, aprendendo, sendo instruída pelos meus pais e formando minha própria opinião com base nisso tudo.

Meus pais falam que desde que eu nasci eles oram pelo homem que eu vou me casar, e temos a certeza de que Deus está guiando todos os meus caminhos. Quando eu era mais nova eu sempre sonhei muito com um príncipe encantado e fui muuuuito influenciada pelos romances sentimentalóides que assistia e infectada pelo pozinho mágico das histórias da Disney. Então eu vivia iludida no quesito relacionamento.

Ao longo dos anos fui amadurecendo e percebendo que nem tudo são flores, mas que até as coisas difíceis são muito válidas pro nosso crescimento. Eu sempre criei um esteriótipo de como seria o meu relacionamento, de que eu iria orar váários meses antes de começar a namorar, pensava em como o moço ia me pedir em namoro, e meu namoro foi tudo completamente diferente do que eu planejei, Nem por isso deixou de ser sensacional (e continua sendo). 

Eu vivia num meio que as pessoas estipulavam prazos pra tudo! "Ah, você vai orar 6 meses com o rapaz antes de começar a namorar". (Quando digo orar com o rapaz, é passar um tempo se conhecendo, orando a Deus e pedindo pra que Ele confirme nos nossos corações se é da vontade Dele que o relacionamento comece). Essa foi a primeira grande novidade no meu relacionamento: eu conheci ele dia 7 de setembro e dia 12 de outubro já estávamos namorando. Isso foi diferente de tudo que eu pensei, porque eu sempre falava "nossa, só vou namorar com algum rapaz que eu já conheça há aaaanos", e não foi assim! As vezes eu paro e penso que foi um tanto quanto rápido, mas eu vi a mão de Deus em tudo o que ia acontecendo. Quando você encontrar a pessoa certa, vai entender porque todas as outras deram errado. E uma coisa que eu aprendi na minha vida: Deus me ama até quando não me dá aquilo que eu quero, porque ELE sabe o que é melhor pra mim.

Uma coisa que eu sempre pedia pra Deus é que Ele confirmasse no coração dos nossos pais e deixásse-os bem tranquilos sobre o relacionamento. Eu poderia gostar muito do Arthur, mas se meus pais não autorizassem eu com certeza não começaria um relacionamento com ele. Eu vejo meus pais como extensão da mão de Deus na minha vida, Deus me emprestou pros meus pais pra cuidarem de mim, e eles têm feito isso muito bem. E desde o começo meus pais estavam em paz com o que estava acontecendo, e fiquei muito feliz com isso. Meus pais cuidam de mim desde quando eu estava na barriga da minha mãe, não poderia desonrá-los tomando uma decisão crucial pra minha vida indo contra a vontade deles.

Eu considero o Arthur meu primeiro namorado, sim, aos 21 anos! Esperei o tempo certo do Senhor e hoje entendo totalmente que eu precisava de um tempo pra ser formada, preparada e instruída sobre relacionamentos. Eu queria que meu namoro fosse um preparatório pra um casamento, ou seja, nunca pensei em namorar apenas pra passar o tempo ou pra me sentir completa. Isso não quer dizer que comecei a namorar tendo certeza de que ele vai ser meu marido (muitas pessoas me perguntam isso), mas temos o mesmo propósito.

E falando em me sentir completa, esse é outro assunto que eu gostaria de falar. Se você não se amar e não reconhecer o quanto você é completa pelo amor do Senhor, você ainda não está preparada pra se relacionar com outra pessoa. Caso contrário, você vai criar mais expectativas na pessoa e vai se frustrar muito. Deus é quem preenche o seu coração, Ele é quem te supre emocionalmente. É muito bom namorar e me sentir amada por um homem, mas apenas Deus pode suprir todas as minhas necessidades emocionais. "Tu te tornas eternamente trouxa pela expectativa que cultivas" kkk Gente, é isso mesmo!

Resumindo: valeu e contina valendo muito a pena viver o tempo de Deus na minha vida. Eu sou muito feliz com o Arthur, ele é meu melhor amigo, é compreensivo, calmo e paciente (graças a Deus). Eu olho pra ele e vejo como uma extensão do amor de Deus na minha vida, um grande presente mesmo. Temos nossas dificuldades como qualquer casal, mas em todas as situações tentamos reter o que é bom e o que pode nos ajudar a sermos melhores um com o outro, com nossos pais e com as pessoas que nos relacionamos.

Esse é um pedacinho do meu testemunho, afinal, a história começou 22 anos atrás. ;) Beijos beijos!

"Deus fortalece o cansado e dá grande vigor ao que está sem forças. Até os jovens se cansam e ficam exaustos, e os moços tropeçam e caem; mas aqueles que esperam no Senhor renovam as suas forças. Voam bem alto como águias; correm e não ficam exaustos, andam e não se cansam". {Isaías 40:29-31 }


Meu último ano de curso na faculdade foi extremamente corrido, trabalhava, fazia meu TCC e ainda participei de um projeto de extensão na Universidade. Fiquei bons meses lendo livros aleatórios e demorando semanas pra terminar de ler cada um - e todos os livros eram cristãos e de assuntos muito específicos. Até que a Anna comentou no twitter alguma coisa sobre a série Quarteto de Noivas da Nora Roberts. Nem lembro qual foi o assunto, só sei que ela disse que o livro era a minha cara e no mesmo dia comprei a série toda no #SaraivaDay. Demorou muito pra chegar, e não vieram juntos e em ordem. Chegou o 1 e o 3, depois o 4, depois o 2. Bizarro, né? Eu já tinha acabado de ler o Volume 1 e o 2 ainda não tinha chegado. Mandei várias mensagens desesperadas mas não adiantou, me venderam um produto sem ter no estoque. Corri logo e peguei emprestado o Volume 2 com uma amiga da UFU.

Deus foi tão fofo e cuidadoso comigo que os livros chegaram exatamente no dia em que entreguei meu TCC! Eu já sabia que não poderia começar a ler antes e mesmo assim estava chateada com o atraso da entrega. (Viu, tudo tem um propósito!) Mas quando o livro chegou foi puro amor. Desde "A culpa é das estrelas" eu não ficava tão imersa numa história assim.

A série conta a história de quatro amigas, Parker, Emma, Laurel e Mac, que são amigas desde novinhas. Elas eram aquelas crianças que brincavam de fazer casamentos de mentirinha. Acontece que quando elas ficaram adultas, abriram uma empresa de organização de casamento chamada Votos. Cada uma tem sua especialidade, decoradora, fotógrafa, confeiteira e administradora. Todas são solteiras e moram numa mansão maravilhosa (penso eu, porque não tem fotos kkk). E cada livro conta a história de amor de cada uma delas.

Sério, estou muito apaixonada e viciada nessa série. Ainda estou no segundo livro mas já comecei a sentir aquela depressão de quando terminar de ler o último. A Anna me conhece bem e acertou, realmente esses livros fotos sentimentalóides românticos de casamento são a minha cara! Já preciso pensar no que vou ler depois que acabar, porque a saudade vai bater forte, rs.


Caso queira comprar os livros, clique aqui e aproveite que estão de promoção no site da Saraiva. Só fiquem preparados caso a entrega atrase. Mas creio que foi algo esporádico, porque a promoção estava maravilhosa.

Beijos beijos!


Hoje, finalmente, foi o dia da minha defesa do TCC. Foram quatro anos de curso, corridos, suados, mal dormidos. Antes de escolher o curso de design de interiores na Universidade Federal de Uberlândia, eu fiz um ano de Design Gráfico na ESAMC, uma faculdade particular da minha cidade. A faculdade era ótima, mas eu vi que eu pendia mais pra outra área do design, o design de interiores. Então prestei vestibular novamente e entrei na federal, em 2011. O curso da UFU tem 4 anos de duração, sendo os três primeiros anos com a grade bem apertada, com aulas de 09h às 18h quase todos os dias. 

Precisa saber desenhar?

Em tese, sim! Pra ser aprovado no curso, além do vestibular convencional (que agora é o ENEM), a universidade exige uma prova de habilidade específica, que é de desenho. Pra quem já tem um pouco de noção de luz e sombra e de perspectiva 3D é tudo bem tranquilo. Mas muitos colegas fizeram cursos rápidos de desenho no período que precedeu a prova. Eu achei a minha bem tranquila, mas fiz aulas de desenho quando era criança e meus pais sempre desenvolviam atividades criativas em casa comigo e com meus irmãos. A minha profa foi composta de três questões. A primeira eu tinha que tirar o meu sapato, colocar sobre a mesa e desenhar. A segunda tinha um poema falando sobre um guardarroupa e eu tinha que desenhá-lo na maneira que eu entendi. E por fim, a terceira questão me deu um objeto 2D e eu tive que transformá-lo em perspectiva 3D.

O curso é caro?

No começo do curso eu gastava basicamente com xerox, porque tinha muitas matérias teóricas, depois gastei muito imprimindo trabalhos em gráficas. Demorou um pouco pra discutirmos sobre sustentabilidade e os professores pararem de exigir todos os trabalhos impressos e aceitarem entregas digitais. Mas ainda assim gastei com gráficas em todas as etapas do curso, tanto pra imprimir desenhos técnicos como imagens, banners, etc. Inclusive a impressão do meu TCC ficou muito muito cara, rs.

Que programas aprendo?

Nas aulas de informática, e algumas outras não tão específicas, aprendemos o básico do Sketchup (um programa da google que fazemos maquetes eletrônicas), o Vray (um aplicativo do Sketchup que deixa nossas maquetes com cara de "foto") e o Autocad, pra fazer desenhos técnicos dos nossos trabalhos. Mas como a maioria dos cursos, se você quer aprender BEM, deve procurar por fora. No fim do curso fiz aulas particulares de Vray, pra renderização dos meus projetos. O que aprendemos é bem básico, se não praticar e procurar mais aulas por fora os projetos ficam um pouco sem sal.

Dá pra trabalhar e estudar?

Sinceramente, não. Eu trabalhei desde o segundo ano de curso porque eliminei várias matérias que fiz anteriormente no curso de design gráfico. Mas trabalhar numa empresa ou até mesmo fazer estágio nos três primeiros anos de curso é quase impossível. Os horários são muito quebrados e tem muitas janelas entre as aulas. O que tem como fazer é pegar projetos pra fazer em casa, o famoso freela. Ou quem ainda não domina os programas, arruma esratégia e se vira como pode. Sempre vejo pessoas trabalhando com vendas enquanto cursa, tipo Herbalife, Mary Kay, etc! Mas aconselho DEMAIS aos novatos procurarem um estágio assim que possível. No estágio aprendemos bastante na prática, coisa que na universidade fica um pouco complicado.

Valeu a pena?

Digo com toda convicção: VALEU E MUITO! Especificamente nesse meu último ano de curso eu fui muito nostálgica, em vários momentos batia aquele sentimento de "poderia ter investido mais nessa matéria" ou "poderia ter feito melhor esse trabalho". Eu apresentei meu TCC hoje e antes de apresentar já fiquei nesse sentimento de que poderia ter aproveitado melhor. Mas é a famosa maturidade que vem chegando com o tempo! Quando comecei meu primeiro curso na faculdade eu tinha 16 anos, porque fui adiantada na escola. Então com certeza o lance da maturidade (e a falta dela) definiu muita coisa na minha vida acadêmica. Mas o legal é que eu não vou me desligar da faculdade. Meu sonho é ser professora, e enquanto não abre o mestrado na minha área eu continuo dando minicursos e participando de eventos na UFU mesmo não tendo nenhum vínculo como aluna. 

Eu gostaria muito que, no começo do curso, alguém tivesse dado workshops e minicursos ensinando pelo menos o básico desses programas que fui aprendendo com o tempo, e com aulas particulares. Então a minha meta é ser essa pessoa pros alunos que entrarem (e pros que já estão, mas ainda não dominam os programas). Você começa uma graduação um pouco desnorteado e cru, é legal ter alguém pra pegar na sua mão e te falar "ó, vem por esse caminho porque o outro é mais complicado". 

Foram anos corridos e cansativos mas que valeram muito a pena. O curso de Design da UFU tem melhorado a cada semestre, tanto na estrutura física como na grade curricular. Os professores são muito engajados pra envolver alunos nos projetos e oferecem várias oportunidades pra crescimento do aluno. Claro, tem professores e professores. Mas 90% dos que estão lá tem aquele brilho nos olhos quando vão ensinar e quando falam sobre design e arquitetura.

Espero que meu relato tenha contribuido praqueles que ainda têm dúvidas e curiosidades sobre o curso. Muita gente sempre me pergunta sobre ele, e principalmente se "tem que desenhar". Muito assunto pra um post só, mas o básico é esse mesmo.

Beijos e até a próxima!